quarta-feira, 28 de março de 2012


                                                      Resenha

José de Alencar é um dos maiores escritores do Brasil, nasceu no Ceará em 1892. Fez várias atividades ao decorrer de sua vida, morreu no Rio de Janeiro no dia 12 de dezembro de 1877.  O livro Iracema foi publicado no ano de 1865, o romance foi o  segundo livro da linha indianista de José de Alencar, foi muito bem aceito e elogiado.
O romance mostra o amor da índia Iracema por Martin, que acontece muito rápido, eles se apaixonam a partir do momento em que Iracema o flecha e se arrepende e decide levar o guerreiro para a sua tribo. Depois disso, Iracema deixa muitas coisas pra trás por causa desse amor. Então,  ela decidi ir viver com Martin se submetendo a tudo! Para ela, estar com ele fazia  esquecer de tudo e sentia uma enorme felicidade, que ela jamais havia sentido. Por isso que Iracema   deixou uma vida toda, sua tribo, seu pai (Araquém) seu irmão (Caubi) para trás em busca de sua felicidade. Como toda história de amor, nem tudo são flores e a história de Iracema não foi diferente.
Iracema  é da tribo dos tabajaras e Martin é português, ambos são de tribos rivais porém Iracema se apaixonou, foi um sentimento involuntário, e isso não foi motivo para eles se afastarem ou algo assim. Os pitiguaras rivais dos tabajaras tinham aliança com os portugueses e os tabajaras que é a tribo de Iracema   fizeram aliança com os franceses, quando a virgem fugiu com o guerreiro branco (Martin) houve uma guerra que o Poti amigo inseparável de Martin avisou que seria contra os tabajaras (tribo de Iracema). Martin disse a Iracema que iria guerrilhar contra os tabajaras, Iracema diz ao guerreiro que irá espera-lo, então ele foi. Iracema estava grávida, ele ficou bastante tempo fora e Iracema acabou tendo o filho, o sofrimento veio atona para ela, pois havia saudade, com tristeza e ela não conseguia amamentar seu filho porque teve complicação em seus seios e o seu leite não saia e houve complicação  pois o  seio dela minava sangue, o sofrimento foi muito, quando Martin voltou Iracema deu o filho a ele e só foi o tempo dela dar seu filho ao pai para ela falecer.  Martin enterrou Iracema em um coqueiro que ele mais gostava para que todas as vezes que o vento batesse no coqueiro Iracema escutaria sua voz.



A obra foi muito boa, José de Alencar nos mostra o que o romântico é capaz de se submeter quando o assunto é o amor. Ele descreve muito bem todas as coisas, todos os elementos da história fazendo com que nós leitores imaginássemos cada detalhe da história. Porém, a linguagem foi bem difícil e na história o que me chamou atenção foi o suposto machismo que eu senti da parte de Martin, pois Iracema se entregou totalmente pra ele e ele não se entregava com a mesma  intensidade. Ele não deixava suas batalhas por ela enquanto Iracema deixava uma vida toda por sua causa,  na minha opinião há uma certa dúvida na história, pois Martin teria deixado uma mulher em Portugal e ao meu ver ele poderia sim ainda gostar dessa mulher e por isso não se entregar com a mesma intensidade para Iracema.